Pastores criticam também a posição do presidente Lula em relação ao aborto
A pressão de várias denominações evangélicas para enfraquecer a candidatura da presidenciável Dilma Rousseff (PT) continua forte nesta reta final - bem maior que a de grupos cristãos que a defendem. A orientação dada ontem por alguns pastores de Pernambuco é de que os fieis possam assistir, nas igrejas ou no youtube.com.br, a pregação do pastor Paschoal Piragine, de Curitiba, na qual ele orienta os protestantes a não votarem em candidatos do PT, tanto para presidente, como para o Senado e Câmara Federal. Toda mobilização tem como pano de fundo duas ações que, segundo Piragine, são encabeçadas pelos petistas em Brasília: a descriminalização do aborto e a crimininalização da homofobia. O vídeo de Pirangine mostra, por exemplo, cenas nas quais um feto fica com o coração acelerado ao ser retirado do útero da mãe.
Pastor da Igreja Mundial de Jesus Cristo, Jonas Pereira afirmou, ontem, que os evangélicos precisam se mobilizar mais do que nunca ao longo desta semana. Ele disse integrar um conselho que coordena politicamente 300 pastores que precisam orientar os cristãos. "Sei que não fechamos questão sobre o assunto, porque uma igreja evangélica não pode falar pela outra, mas nós temos que nos juntar em defesa da vida (contra o aborto). E temos que votar em parlamentares que são contrários a esse tema. Não acho que seja errado pedir votos para aquilo que acreditamos. Se o pastor tem que ser 'apolítico', o presidente da República, que tem a máquina nas mãos, também deveria ficar neutro nas eleições", afirmou.
Jonas esteve no Diario acompanhado do pastor Airton Pena Forte, da Igreja Batista Viva de Jardim Atlântico. Os dois frisaram que não há nenhum adversário da oposição por trás desse movimento, mas admitiram fazer campanha para um deputado estadual do PSL, partido que integra a aliança de Eduardo Campos (PSB). "Veja bem, por um decreto, o presidente Lula decidiu apoiar as pessoas que querem mudar de sexo. Mas as mulheres que querem reduzir a mama por questões de saúde têm a maior dificuldade de conseguir isso pelo SUS", alfinetou.
Segundo Pena Forte, que também integra essa coordenação política de 300 pastores no estado, não foi suficiente Dilma Rousseff negar, por meio de nota publicada no site do PT, que se elegeria no primeiro mesmo que Cristo não quisesse. "Não fazemos parte do grupo que está repassando e-mails com esse conteúdo. Mas os evangélicos representam cerca de 30% da população brasileira e precisam de uma resposta clara da candidata. A frase atribuída a ela foi negada no site do PT, mas só quem é petista entra nesse site. Ela deveria falar isso publicamente, porque não sabemos se é verdade ou mentira", declarou.
Protagonista da polêmica que começou desde a quinta-feira passada e foi divulgada pelo Diario com exclusividade na sexta-feira, o presidente do Conselho de Pastores de Jaboatão dos Guararapes, Pedro Rodrigues dos Santos disse que os efeitos da carreata realizada no sábado passada pró-Família e contra o PT estão sendo sentidos. "Mais de 500 igrejas falaram no assunto no domingo. O nosso manifesto (contra o PT) virou moeda rara. Ele foi proibido de circular pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas as pessoas estão fazendo xerox e passando e-mails. E não podemos impedir isso. Não estamos mentindo. Publicamos aquilo que acreditamos", observou.
Pastor da Igreja Mundial de Jesus Cristo, Jonas Pereira afirmou, ontem, que os evangélicos precisam se mobilizar mais do que nunca ao longo desta semana. Ele disse integrar um conselho que coordena politicamente 300 pastores que precisam orientar os cristãos. "Sei que não fechamos questão sobre o assunto, porque uma igreja evangélica não pode falar pela outra, mas nós temos que nos juntar em defesa da vida (contra o aborto). E temos que votar em parlamentares que são contrários a esse tema. Não acho que seja errado pedir votos para aquilo que acreditamos. Se o pastor tem que ser 'apolítico', o presidente da República, que tem a máquina nas mãos, também deveria ficar neutro nas eleições", afirmou.
Jonas esteve no Diario acompanhado do pastor Airton Pena Forte, da Igreja Batista Viva de Jardim Atlântico. Os dois frisaram que não há nenhum adversário da oposição por trás desse movimento, mas admitiram fazer campanha para um deputado estadual do PSL, partido que integra a aliança de Eduardo Campos (PSB). "Veja bem, por um decreto, o presidente Lula decidiu apoiar as pessoas que querem mudar de sexo. Mas as mulheres que querem reduzir a mama por questões de saúde têm a maior dificuldade de conseguir isso pelo SUS", alfinetou.
Segundo Pena Forte, que também integra essa coordenação política de 300 pastores no estado, não foi suficiente Dilma Rousseff negar, por meio de nota publicada no site do PT, que se elegeria no primeiro mesmo que Cristo não quisesse. "Não fazemos parte do grupo que está repassando e-mails com esse conteúdo. Mas os evangélicos representam cerca de 30% da população brasileira e precisam de uma resposta clara da candidata. A frase atribuída a ela foi negada no site do PT, mas só quem é petista entra nesse site. Ela deveria falar isso publicamente, porque não sabemos se é verdade ou mentira", declarou.
Protagonista da polêmica que começou desde a quinta-feira passada e foi divulgada pelo Diario com exclusividade na sexta-feira, o presidente do Conselho de Pastores de Jaboatão dos Guararapes, Pedro Rodrigues dos Santos disse que os efeitos da carreata realizada no sábado passada pró-Família e contra o PT estão sendo sentidos. "Mais de 500 igrejas falaram no assunto no domingo. O nosso manifesto (contra o PT) virou moeda rara. Ele foi proibido de circular pelo Tribunal Regional Eleitoral, mas as pessoas estão fazendo xerox e passando e-mails. E não podemos impedir isso. Não estamos mentindo. Publicamos aquilo que acreditamos", observou.
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